sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O Porto, o rio... Amo-vos 9.4

   Porque hoje adoro o Porto, adoro o rio. Hoje amo-vos.
  
   E ontem amava o Porto, adorava, em sonhos, o rio. Ontem amava-vos.
  
   E sempre adorei o Porto, sempre adorei o rio, graças a hoje. Sempre vos amei.
  
   E mesmo antes de conhecer o Porto, antes de ver o rio, já os amava pelo que aconteceu hoje, já vos amava por hoje, por ontem, por sempre, já vos amava pela felicidade que sempre me deram em troca de nada.
  
   “Naquele barco maldito jazem os restos de um dia genial”, porque naquele barco, naquele dia, naquela viagem, eu adorei o Porto, adorei o rio, eu amei-vos como sempre amei, amei-vos com o toque especial de um coração com um batimento constante e contrário ao som das ondas, porque naquele maldito barco o meu coração parou só para vos amar, para vos sentir, para vos olhar e ouvir.
  
   Amar-vos é aquilo a que alguns chamam objetivo de vida e outros chamam forma de viver, eu acho que é simplesmente amar, porque não há outra palavra que descreva aquilo que senti naquele dia, naquele barco, naquela cidade, naquele rio, é simplesmente AMOR…
  

1 comentário:

  1. Absolutamente...

    reticências, reticências, reticências.

    Naquele barco maldito jazem os restos de um dia genial que tu religiosamente soubeste recolher para fazeres a tua própria história.

    E a história de cada um de nós é a memória de termos sido quem somos através de com quem estivemos. Gosto de saber que conheci esses restos de um todo genial.

    Puto brilhante! :)

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