segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Preciso de ti...

   Não consigo mais, este mundo triste morreu, o sol não brilha no céu cinzento do meu coração e o negro da minha alma apoderou-se do meu corpo luminoso e quente, tornou-o gelidamente escuro à sua imagem e transformou aquela luz e aquele calor em mais frio e mais escuridão, mas preciso do sol, preciso do seu calor e da sua luz, preciso do teu sol chamado amor, preciso da luz do teu abraço, preciso do calor das tuas palavras, preciso do que sempre precisei, preciso de ti. E chamo-te para mim...
   Hoje o sol brilha e o seu calor e sua luz inundam o meu corpo fragilmente fortalecido pelo agosto quente e seco, mas o negro da minha alma continua no céu cinzento do meu coração, continua a comandar o meu corpo gelidamente escuro e aquecido por este sol de agosto, e porque continuo neste calor da pele a precisar do teu sol chamado amor, da luz do teu abraço, do calor das tuas palavras, preciso do que sempre precisei, preciso de ti... Por tudo isto chamo-te para mim, como se ao chamar te amasse mais, como se ao chamar-te apagasse o fogo frio do meu coração e amasse como mereces...

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