sábado, 18 de dezembro de 2010

Um dia...

   Um dia que o mundo não me obrigue a sofrer, um dia em que ninguém faça de mim um homem terrenamente mau e imoral, conversarei contigo, contar-te-ei aquilo que não sabes sobre mim, olhar-te-ei nos olhos e contar-te-ei nomes e actos. Mas enquanto esse dia não chega escrevo, para ti, por pedido, por gosto, por um amor inexistentemente frio, por esta amizade nova e irreal. Escrevo pelos elogios que fizeste, pela alegria partilhada on-line, pelos sinceros sorrisos que criamos, escrevo por ti, por mim, por nós, por todos os que tal como nós não nos compreendem e nos desconhecem, por tudo isso escrevo linhas e linhas neste teclado frio, escrevo por um futuro que ainda desconhecemos mas que queremos criar… Um dia conto-te como e porque escrevo, e então perceberás quem sou…

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