quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Um stôr, irmão, amigo!

   Um dia apareceu, como sendo "o professor substituto", mas depressa se transformou num inesquecível professor de Português (o "Moon Walk" ajudou), que nos conquistou para além das mentes, os corações, que nos fez sentir que um professor pode ser mais que isso, pode ser um amigo, um irmão...
   O que o tornaram inesquecível, não foram as suas aptidões para ensinar Camões ou Gil Vicente, foi a sua forma de ver os alunos, de ver a vida, que transpôs para os seus "discípulos", ou pelo menos para um discípulo, eu, que só tenho a agradecer as dicas (voluntárias e involuntárias) sobre tudo o que um adolscente pede e precisa... Obrigado...
  
   "Um dia digo bem dos meus professores" Frases Nicola (Esse dia chegou)

2 comentários:

  1. «How 'bout not equating death with stopping?»

    Foi com esta pergunta retórica que a Alanis rematou a última estrofe da música "Thank U", cuja letra contempla o olhar de um ser humano que pela primeira vez se sente intactamente humano: alguém que se confronta com ínfimos pormenores que, na verdade, se assumem como terríficos medos. Alguém que passa a reparar em coisas que antes pareciam não ter sentido. Alguém que chegou ao fundo do poço e depois se apercebeu de que o poço só existe se assim o quiser.

    «E se eu deixasse de equacionar a morte com um momento de 'stand-by'?»

    Depois de ler o que escreveste, lembrei-me desse verso. E se eu deixasse de me ir abaixo só porque não posso esticar o tempo e prolongar coisas que desejaria repetir? E se eu parar de pensar que morri só porque as circunstâncias me obrigaram a parar? E se eu me deixasse de masoquismos e visse que fiz alguma coisa de bom?...

    Falo do facto de ter sido forçado a ter de deixar a escola e o ensino. Parei ali, e quando finalmente me senti humanamente intacto para continuar convosco, tive de abandonar o barco, por força de circunstancialismos burocráticos e imprevistos profissionais.

    Mas ao ler o que tu simpaticamente escreveste, fico a pensar que afinal estiquei o tempo. Continuei aí, convosco, contigo, de uma maneira tal que me deixa inefavelmente feliz. E essa presença é o que fica, dure o tempo que durar. Dar aulas foi uma daquelas coisas que me fizeram pensar: "Sim, é isto mesmo. É este sítio aqui. E são estas as caras e estes, os nomes. Isto, sim, chama-se Deus". E fico humildemente feliz por saber que te revês numa dessas caras e num desses nomes.

    E é o que te consigo dizer agora, em modo "stream of consciousness", a sangue quente, enquanto me tentas convencer pelo MSN a regressar feito filho pródigo à casa Didáxis...

    :)

    Conta comigo para qualquer coisa, rapaz.

    E obrigado.

    ResponderEliminar
  2. "Thank U"

    How 'bout getting off of these antibiotics
    How 'bout stopping eating when I'm filled up
    How 'bout them transparent dangling carrots
    How 'bout that ever elusive kudo

    Thank you India
    Thank you terror
    Thank you disillusionment
    Thank you frailty
    Thank you consequence
    Thank you thank you silence

    How 'bout me not blaming you for everything
    How 'bout me enjoying the moment for once
    How 'bout how good it feels to finally forgive you
    How 'bout grieving it all one at a time

    Thank you India
    Thank you terror
    Thank you disillusionment
    Thank you frailty
    Thank you consequence
    Thank you thank you silence

    The moment I let go of it was
    The moment I got more than I could handle
    The moment I jumped off of it was
    The moment I touched down

    How 'bout no longer being masochistic
    How 'bout remembering your divinity
    How 'bout unabashedly bawling your eyes out
    How 'bout not equating death with stopping

    Thank you India
    Thank you providence
    Thank you disillusionment
    Thank you nothingness
    Thank you clarity
    Thank you thank you silence

    (Thank you Didáxis
    Thank you Rui)

    ResponderEliminar