segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Só nosso!

  
   Amor escreve-se com quatro pequenas e sentidas letras, mas lê-se com um coração inteiro, com uma vida inteira, com algo mais que quatro pequenas e sentidas letras, porque transmite mais que uma energia mencionada por todas as letras do alfabeto, é a energia de dois seres unidos por algo incompreensivelmente indescritível, algo que se sente e se mostra no coração…
   Amar-te é correr contra algo que me sufoca e me destrói, mas que nunca é ou será mais rápido que eu, porque corro para o meu coração, par o teu coração, para o nosso coração, à velocidade a que eles, ele corre para mim à velocidade que o meu pensamento permite e suporta, à minha inatingível velocidade…
   Amo-te como um rei ama uma rainha, como um príncipe ama uma princesa, como um nobre ama uma dama, como um camponês ama uma camponesa; amo-te por natureza, como se amar-te nascesse comigo, como se fizesse parte do meu sangue, como se eu fosse amor…
   E podem mudar a maneira de o escrever, podem acelera-lo, podem torna-lo materialmente conhecido e famoso, mas o amor, o nosso amor, será sempre só nosso!

1 comentário:

  1. «amo-te por natureza, como se amar-te nascesse comigo, como se fizesse parte do meu sangue, como se eu fosse amor»

    Esta parte está mesmo sublime, moço! :D

    Diogo Martins gosta disto! E muito!

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