Um dia serei feliz sem ti, sem nós, serei feliz sozinho , numa era de guerra e tristeza, onde reina o mais barulhento e pertubador de todos os silêncios tristes e amargos, e conseguirei esboçar um sorriso triste mas com uma réstea de esperança num mundo fútil e amargo da tua pura inexistência, esperança num mundo com mais guerra e mais dor por ser reinado pelo silêncio da tua ausência, e conseguirei caminhar sem a sombra da tua luz ao meu lado, sem o suor do teu calor no meu rosto, sem o bronze do teu sol chamado coração nos meus braços, sentir-me-ei sem sombra, sem suor, sem bronze, sentir-me-ei mais que só, sentir-me-ei tristemente abandonado pelo hipotético deus da minha alma, pelo hipotético eu do meu cérebro, pelo verdadeiro tu do meu coração...
E nesse dia que ninguém irá recordar e contar e recordar e contar, nesse dia que apenas eu recordarei e contarei e recordarei e contarei, nesse dia irei esquecer-te, irei ser novamente feliz e encontrarei um novo "tu" numa qualquer esquina deste louco mundo chamado felicidade...
O mais enigmático dos teus textos, Rui!
ResponderEliminarMuito bem! Fogo, quase que diria que já leste o "Nenhum Olhar" até ao fim, por causa do cenário subliminarmente apocalíptico do que escreveste.
Muito bem. Parabéns! xD